agosto 4, 2016
As instalações militares de Deodoro, localizadas na zona norte do Rio de Janeiro, foram centros de tortura a militantes e opositores ao regime político, durante a ditadura militar brasileira e esse ano sediarão atividades olímpicas.
Reportagem publicada no Portal Uol retoma uma importante discussão a respeito da necessidade e relevância de se transformarem os centros de tortura em centros de memória. A forma com que o Estado brasileiro lida com o seu passado ditatorial impõe um esquecimento forçado, em uma relação analógica a outros Estados, que procuram negar as graves violações a direitos humanos perpetradas por seus agentes, de uma forma generalizada e sistemática.
Vale ressaltar que, em Belo Horizonte, a luta pelo direito à memória e à verdade tem avançado em suas conquistas. O Projeto do Memorial da Anistia Política no Brasil, centro de memória em construção na antiga Fafich, vem sendo desenvolvido em parceria entre a Universidade Federal de Minas Gerais e a Comissão da Anistia, do Ministério da Justiça, assim como o CJT/UFMG e a secretaria executiva da RLAJT têm também contribuído, trabalhando para que o direito à memória e à verdade seja cada vez mais sedimentado na sociedade brasileira.