BRASIL: IVO HERZOG DEFENDE A NECESSIDADE DE STF REVISAR O PRÓPRIO POSICIONAMENTO E ELUCIDA A IMPORTÂNCIA HISTÓRICA DAS REVELAÇÕES SOBRE O GOVERNO MILITAR

maio 22, 2018

Brasil . Justiça de Transição

A embaixada brasileira requisitou ao governo estadunidense acesso aos documentos produzidos pela CIA durante a ditadura brasileira, em resposta à requisição de Ivo Herzog, filho do jornalista assassinado durante o Regime Militar brasileiro. Segundo ele, a informação de que Ernesto Geisel aprovava a execução de opositores políticos muda o entendimento sobre esse período histórico.

O fundador do Instituto Vladimir Herzog afirma que a política estatal de repressão, tortura e assassinato não teve fim com a ditadura, como comprovam as mortes de Marielle e Amarildo. A impunidade, segundo ele, é responsável pela continuação dessas violências, que fazem parte de toda uma cultura da Polícia Militar. Felizmente, Ivo acredita que a Lei da Anistia, responsável pela não-imputação dos agentes da ditadura, possui grandes chances de revisão, graças à revelação do documento da CIA. Essa opinião é consonante com a declaração de Deborah Duprat, procuradora federal dos Direitos do Cidadão, que assinou recentemente um pedido ao STF de revisão da mesma lei, e com a compreensão da imprescritibilidade dos crimes de lesa humanidade, cometidos sistematicamente durante o regime militar.

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