outubro 17, 2016
O Ministério Público de Roma pediu a prisão perpétua de 27 ex-agentes de ditaduras da Bolívia, Chile, Peru, e Uruguai, que participaram da Operação Condor. A audiência ocorreu no dia 14/10, referente ao Processo Condor, que tramita na justiça italiana, como fruto de 15 anos de investigação sobre graves violações de direitos humanos cometidas contra 25 cidadãos de origem italiana. A previsão é de que no dia 13 de janeiro de 2017, seja proferida a sentença.
Inicialmente, 33 agentes foram processados, dos quais 5 faleceram durante e houve pedido de absolvição de um dos processados. Porém, a investigação foi mais ampla, sendo 146 investigados, dos quais 61 argentinos, 32 uruguaios, 22 chilenos, 7 bolivianos, 7 paraguaios, 4 peruanos e 13 brasileiros, dentre os quais os últimos dois presidentes do período militar, Geisel (1974-1979) e Figueiredo (1980-1985).
Os brasileiros passaram a constar como réus em abril de 2015, quando fora apresentada denúncia contra João Osvaldo Leivas Job, Carlos Alberto Ponzi, Átila Rorsetzer e Marco Aurélio da Silva pelo assassinato do ítalo-argentino Lorenzo Viñas Gigli, que tramita em processo separado, sendo que a próxima audiência está prevista para 5 de dezembro, na I Corte de Assis.