outubro 14, 2020
Em continuidade à colaboração entre CJT/UFMG e Mas, e se?, convidamos as professoras Juliana Cesário Alvim Gomes e Marjorie Corrêa Marona para debater sobre comportamento judicial.
O estudo do comportamento judicial, que possui raízes norte-americanas, permite aos pesquisadores delimitar estratégias e motivações dos magistrados ou até mesmo compreender padrões de decisão. Entre os modelos formulados para explicar o fenômeno os principais estão o “atitudinal”, “estratégico” e “legal”.
Nas últimas décadas, a academia brasileira têm voltado suas atenções para o tema, principalmente pelo estudo do Supremo Tribunal Federal. Há trabalhos que focam no comportamento individual dos Ministros a exemplo da concessão de liminares, inclusão e retirada de pauta. Outros, procuram explicar estratégias de litígio, se e como fatores como raça, gênero e classe podem interferir nas decisões da Corte.
No episódio de hoje, procuraremos responder os seguintes questionamentos: O que é comportamento judicial e porquê este tema é importante? Como estereótipos ou critérios hierárquicos como, raça, classe e gênero podem interferir nas decisões judiciais? Como a inclusão ou retirada de pauta pode interferir no resultado de um julgamento? Não seriam estes poderes excessivos?
Quer saber mais? Então vai lá e aperte o Play ou escute abaixo!
Juliana Cesário Alvim Gomes é Professora Adjunta de Direitos Humanos da UFMG e coordenadora da Clínica de Direitos Humanos da UFMG. É doutora e mestre em Direito Público pela UERJ e LL.M. pela Yale Law School, onde também foi visiting fellow. Possui graduação em Direito pela UERJ e em Ciências Sociais pela UFRJ. É colaboradora no projeto Supra e integrante do podcast semanal; Sem Precedentes; do portal Jota.info. Possui experiência em litígio estratégico em direitos humanos tendo atuado com organizações no âmbito nacional e internacional.
Informações retiradas de: http://lattes.cnpq.br/5887911663531885
Marjorie Corrêa Marona é Professora do Departamento de Ciência Política da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais (DCP/FAFICH/UFMG). Coordenadora do Observatório da Justiça no Brasil e na América Latina (OJb-AL/UFMG). Pesquisadora do Instituto da Democracia e Democratização da Comunicação- INCT/IDDC. Secretaria Executiva da Associação Brasileira de Ciência Política (ABCP), biênio 2020-2022. Doutora em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais (2013) com estágio de doutoramento no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (2011-2012). Mestre em Filosofia do Direito pela UFMG (2004) e graduada em Direito (2001). Co-organizou;Justiça no Brasil: às margens da democracia; (Arraes, 2018);O Constitucionalismo Democrático Latino-Americano em Debate: soberania, separação de poderes e sistema de direitos; (Autêntica, 2016) e Cartografia da Justiça no Brasil: uma análise a partir de atores e territórios; (Saraiva, 2014). Atua nas áreas de teorias da justiça, instituições judiciais, constitucionalismo e democracia.
Informações retiradas de: http://lattes.cnpq.br/0414801887136245
Host e Hostess: Deivide Ribeiro e Raquel Possolo
Roteiro: Mariana Tormin, Raquel Possolo e Deivide
Edição, mixagem e masterização: Deivide Ribeiro
Quer saber mais sobre quem faz o Mas e se? ? Então confere lá! Siga o Deivide Ribeiro no twitter: https://twitter.com/deividejr ou no Instagram @deividejribeiro.
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